Nutrição para articulações: importância da flexibilidade em busca da qualidade de vida!
A saúde das articulações tem relação direta com a promoção da qualidade de vida dos pacientes, principalmente por garantir mobilidade e efetividade na realização de tarefas do cotidiano. Doenças articulares, desgaste físico causado pelo envelhecimento e lesões decorrentes de prática esportiva exacerbada e intensa são os principais fatores associados à degeneração das articulações.
A densidade mineral óssea (DMO) diminui com a meia-idade, particularmente acentuada nas mulheres após a menopausa. Destaca-se que cerca de 60% da variabilidade da força de compressão óssea é utilizada no diagnóstico de osteoporose e considerado um preditor de risco de fratura osteoarticular.
De acordo com estatísticas, a osteoartrite (OA) é a doença articular mais comum e que possui como fatores de risco idade avançada e obesidade, podendo também ser influenciada pela qualidade da matriz óssea. Outra doença que acomete frequentemente as articulações é a artrite reumatoide, uma doença crônica e autoimune que leva à deformidade e à destruição articular por erosão óssea e da cartilagem. Sua estimativa é de aproximadamente 1% a 3% da população mundial, sendo de duas a três vezes maior em mulheres e na faixa etária entre 30 a 50 anos.
As lesões nas articulações e cartilagens decorrentes da prática abusiva e extenuante de exercícios físicos também comprometem a qualidade de vida dos esportistas e atletas, especialmente por limitar a continuidade da prática do esporte na rotina, fator que gera ansiedade e dificuldades de adaptação deste público.
Modulação articular com suplementos eficientes
A suplementação de qualidade destinada aos cuidados com as articulações é uma estratégica assertiva no atendimento clínico. O colágeno é o principal elemento estrutural no organismo que promove resistência ao tecido cartilaginoso e participa na diferenciação, adesão, migração e proliferação celular. Sua suplementação oral, em forma de antígenos de colágeno nativo tipo II, é capaz de interagir com as placas de Peyer localizadas no tecido linfoide associado à mucosa intestinal, promovendo uma redução dos níveis inflamatórios provenientes da degradação da proteína estrutural do colágeno nas articulações.
Referências
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